CALVÁRIO
Estou feliz porque as obras estão a acabar. Mas ainda não estão acabadas. Eu queria visitar as obras.
Na semana passada veio cá a minha irmã Guida, que regressou a Portugal da Suíça. Quando me quer falar telefona para o Dr. Abel. Tem sua casinha na Maia, mas trabalha no estrangeiro. Tem que ser.
Aos domingos ponho as minhas jóias para ir à capela. É o dia da missa.
Com as doentes está tudo bem. Tenho saudades da Carmo, da Bela, da Rosa, da Odete, da Rosalina e da Alice Freitas. Espero que não se esqueçam de nós.
Cuidam de nós a Gusta e a Luísa e a D. Rosa, que foi visitar o marido ao estrangeiro. A Teresa leva a Luisinha a passear e eu também vou com elas ver as minhas bonecas. A irmã Laíde canta connosco e reza, além de jogos de bola que organiza.
Gostava de visitar a Lala e o Joaquim. Temos de aguardar que passe a pandemia.
A comida em casa é muito boa. Agradecemos às nossas cozinheiras Fernanda, mãe da Bárbara, e Helena.
Gostei muito das visitas do Padre Rafael e do Padre Quim, que estiveram connosco recentemente. Mas não quero ir a Angola!
Isabel Maria