Conferência de Paço de Sousa
Missa dos Doentes
Sem diminuir em nada à relevância da celebração deste aniversário, é muito importante nunca esquecer que o que faz e dá vida e perenidade às comunidades humanas, sejam elas a de Paço de Sousa ou outras, são as pessoas que as constituem. Por isso, os nossos irmãos mais idosos e os doentes são um símbolo excelente dessa perenidade e da luta contra as dificuldades e as dores porque sempre passam as comunidades humanas e que ameaçam a sua continuidade e desenvolvimento.
Por isso, nessa Eucaristia de Domingo passado, estes nossos irmãos mais idosos e doentes estavam ali, certamente cada um por si próprio, a merecer a nossa atenção personalizada, mas também como símbolo colectivo desta comunidade a que pertencemos, que vem de há muitos séculos atrás, resistindo contra ventos e tempestades, muitas vezes graças à solidariedade de que esta "Missa dos Doentes" é um sinal, e que irá continuar por muitos mais anos, se possível, também mantendo e renovando estes laços de proximidade e de solidariedade.
Sem, de maneira nenhuma, pretender ter o exclusivo deste sentido de solidariedade, a nossa Conferência Vicentina, também já com uma bonita idade (67 anos), quer contribuir para que na nossa Comunidade de Paço de Sousa este sentido não se perca e seja consequente na ajuda aos nossos irmãos mais vulneráveis. Por isso, lá estivemos no Domingo passado, com muito gosto, e assim estaremos nos anos futuros, mesmo que seja só para conversarmos com estes nossos irmãos e eles poderem saber que nos lembramos deles e estamos disponíveis sempre que precisarem da ajuda que estiver ao nosso alcance.
Américo Mendes