Ecos do 16 de Julho
O sol já nasceu! O dia apresenta-se lindo e calorento. O calendário civil brindou-nos, este ano, com o 16 de Julho ao Domingo. É o dia "oficial" da Obra da Rua.
A festividade divide-se em duas partes:
De manhã, assuntos vários da Associação dos Antigos Gaiatos e Familiares do Norte. O fim da manhã termina com o coração da nossa Festa - a Eucaristia. Aqui vão preces de gratidão ao Senhor, a Pai Américo, Padre Carlos e a todos os outros Padres que já "partiram" e que se consumiram em favor da Criança abandonada, do Pobre e do Doente. Lembramos, também, todos os Gaiatos e toda a enorme família da Obra da Rua, que nos acompanha ao longo de tantos anos.
Segue-se o almoço, que é sempre bem-vindo e apetitoso, como é habitual e que decorre com alegria e balbúrdia...
E já estamos a caminho da tarde. Como sempre, a tocata da Associação, sob a batuta do Miguel, faz-se ouvir. Os inúmeros trechos tocados e cantados foram longamente aplaudidos.
Seria pouco mais das 16:00h, quando passei pela Capela. Túmulo de Pai Américo ornado de flores e vários círios acesos atestam a data festiva. Aqui, respira-se paz e humildade. Muito gosto de entrar e de me sentar e, em silêncio, meditar e rezar... Sinto-me bem!
A tarde vai caindo... Aqui e ali aparecem caras que ainda não tinha visto. Eis o Fernando («Linhas»), quási tão velho como eu e do tempo da Casa Pia. Um longo abraço selou o nosso encontro. Surge, agora, o João da Rocha («Bombeiro»), que se colou junto a mim para ver se o conhecia. Mais além, o Bartolomeu, que se lembrou do início da nossa "velha" tipografia. E muitos outros foram surgindo e cumprimentando, mostrando contentamento e boa disposição neste nosso convívio. Como Pai Américo se sentirá feliz com a felicidade da Obra e dos seus continuadores! Vi Padre Júlio também contente, atendendo visitantes no salão da casa-Mãe.
E o fim aproxima-se, já começou a debandada. Alegres e felizes partem, com a promessa de voltarem no próximo ano. Deus vos guarde.
Manuel Pinto