MIRANDA DO CORVO
ARRANJOS - Continua a ser arranjada a entrada antiga da nossa Casa do Gaiato, cujas iniciais estão no portão - CG. Assim, foi consertada a ramada, colocando materiais preparados em serralharia: novos pilares e bancas, mais os arames. Depois, foi pintada essa estrutura (em verde escuro). A seguir, como a parede onde está o símbolo da nossa Obra da Rua tem fissuras, foi mantida com correcções para segurar a terra do socalco, deslocou-se uma caixa e então levantou-se uma nova parede na frente. Esta obra tem exigido os seus cuidados, por causa do painel de azulejos (da Cerâmica Lusitânia). É bom notar que temos de arranjar o que os nossos antepassados fizeram a muito custo e é de conservar.
AGROPECUÁRIA - Na primeira quinzena de Maio, veio naturalmente o calor primaveril. Pelos montes, campos e jardins deste vale Dueça com a serra da Lousã à vista, nesta estação linda, encontram-se inúmeras flores silvestres (mais em amarelo) e das plantas cultivadas, em paisagens de beleza; e a passarada anda radiante, a chilrear por todo o lado. A cultura da aveia tem crescido nos vários terrenos da nossa Quinta, em cima e na baixa, mesmo com pouca chuva. Temos continuado a apanhar boas alfaces da estufa para as saladas e estão bonitas as que foram plantadas em talhões fora. Deu o arejo nas ramas das cebolas mais pequenas e também nas outras maiores, prontas a apanhar. Nos vários talhões de batateiras, como entretanto saíram da terra as folhas novas, foram sachadas e tratadas contra o míldio. Foram plantadas várias hortícolas, na nossa horta, cujos pés comprámos em tabuleiros: couves - lombarda e mariota, curgetes, melancias, melões, meloas, pepinos, pimentos e tomateiros. Estas plantações foram regadas. Continuamos a comer morangos, ao almoço de Domingo. Temos comido também laranjas, da velha laranjeira junto à fonte; e ainda nêsperas. O pomar das fruteiras foi fresado, fizeram-se caldeiras e as árvores foram regadas. Foram tratadas as videiras das latadas e as vides novas estão bonitas. Foi-se ao nossos montes buscar mato para os currais das ovelhas. O cordeirito mais novo foi mudado com a ovelha-mãe para junto do rebanho, no redil. As espigas de milho-grão, no nosso celeiro, precisam de ser descaroladas com a alfaia própria, pois é necessário moer grãos para a alimentação do gado.
PARTILHAS e CONTACTOS- Vai havendo amigos e amigas fiéis que se lembram desta Família, ajudando no seu sustento, pelo que agradecemos muito as vossas partilhas, pois sem esses donativos seria muito difícil ter as contas pagas. Na nossa campanha de novos leitores d´O GAIATO, esperamos falar dele nas igrejas, quando for possível, pois há tendência para o digital. Contactos e outros dados: Obra da Rua - Obra do Padre Américo, Casa do Gaiato, 3220-034 Miranda do Corvo; IBAN - PT 50 0035 0468 00005577330 18; Número de identificação fiscal - 500 788 898; telefone. - 239 532 125; correio electrónico - gaiatomiranda@gmail.com
CENTENÁRIOS DE JORNAIS: CORREIO DE COIMBRA E A VOZ DA FÁTIMA - Como mundo digital em que vivemos, é difícil haver jornais em papel a serem publicados, pois os seus custos são elevados. Na comunicação social da Igreja Católica em Portugal, entre outros jornais, são de salientar este ano os seguintes: o jornal semanal Correio de Coimbra, da Diocese de Coimbra, teve o seu primeiro número em 18 de Março de 1922 e nele colaborou Padre Américo [1932-1943]; e o jornal mensal A Voz da Fátima, do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, saiu pela primeira vez em 13 de Outubro de 1922 e tem a sua colecção digitalizada. São jornais respeitáveis, de inspiração cristã e referência. Por isso, comemoraram muito justamente os seus centenários com colóquios festivos, respectivamente: a 18 de Março, na Biblioteca do Seminário Maior de Coimbra; e a 28 de Abril, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima. O nosso Padre Manuel teve oportunidade de estar presente nestes eventos. Felicitamos muito vivamente estes jornais amigos com um século de história e desejamos longa vida, ao serviço da Igreja e do mundo, esperando a paz!
Rapazes de Miranda