SETÚBAL

Missa na Arrábida

Dois cartazes bem visíveis anunciam a celebração da santa Missa, às 19 horas, na capela da nossa casa de férias na Arrábida. Já o ano passado tivemos alguns cristãos, que por ali passam férias, a acompanhar-nos na Celebração do Mistério santo, mas este ano o número de pessoas aumentou tanto que a nossa capela fica cheia de gente e temos de abrir a porta e as janelas para facilitar o arrefecimento interior e a renovação do ar.

Várias famílias inteiras: pai, mãe e filhos. Pequenos, jovens e adultos enriquecem a nossa comunidade de fé e partilham connosco de forma generosa os seus bens, a sua oração, o canto, como participam nas leituras e oração dos fiéis. A capela situa-se no interior da Casa, as pessoas têm de entrar, passar por um corredor e entrar à esquerda numa porta dupla em vidro de forma gótica.

Uma centena de pessoas cabem nela sem grande incómodo.

É enriquecida por uma valiosa e enorme pintura reveladora do Mistério da Salvação e uma imagem da Mãe do Céu, em cobre, envolvendo o Seu Filho Natural e dando-nos a sensação de distribuir também, carinho materno por todos quantos A contemplam.

Cebolas

Na cozinha, usamos muito a cebola em vários pratos mas sobretudo na sopa. Este bolbo além de muitas reservas nutritivas, fornece à sopa um sabor especial e uma consistência muito agradável. Normalmente escolhemos das coisas que nos vêm do Jumbo algumas cebolas em bom estado variando a abundância e a escassez, conforme a época o que nos obriga a comprar muitos sacos delas ao longo dos meses.

Este ano, plantámos um quarto de hectare daquela hortícola para evitarmos a compra e ter em Casa com abundância.

A cebola, no nosso clima, cultiva-se quase todo o ano mas o melhor tempo para a sementeira é no fim do inverno e princípio da primavera.

Comprei um quilo de sementes mas só semeámos metade. Pedimos a uma pessoa nossa amiga que tem uma máquina de semear em covetes, compramos sacos de turfa e a senhora manteve-as na sua estufa até ao tamanho do transplante. Após a sementeira, a nossa amiga advertiu-me: - Olhe que o senhor tem cebola para meio hectare de terra. Então, desistimos de semear mais. Ficou o outro meio quilo para o próximo ano.

Uma parte deu boa colheita. Andamos em cima dela com mondas sucessivas mas a outra parte ficou mais pequena. Mondámos, mondámos mas não vencemos a erva que acabou por abafar parte do cebolal.

Ainda usamos uma herbicida mas, não resultou. A prática desta cultura terá de ser melhor adquirida por nós, exactamente pela dificuldade da monda em terras tão enriquecidas com estrume, como a nossa.

Padre Acílio