SETÚBAL

As Casas do Gaiato desta Obra da Rua ou do Padre Américo tem, como é apanágio da sua história, preocupa-se em oferecer às crianças e jovens um verdadeiro ambiente familiar e afectivo, onde se sintam acolhidos e amados. O objectivo foi, é e será sempre promover o bem-estar dos Gaiatos, proporcionando-lhes cuidados, educação, formação e apoio emocional.

Neste âmbito, a interacção com outras crianças e jovens que várias vezes nos solicitam visita à nossa Quinta/Casa do Gaiato de Setúbal é sempre, uma experiência enriquecedora, permitindo conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição, interagir com os nossos "rapazes" e testemunhar os sorrisos e as gargalhadas que fazem parte do seu dia a dia.

O ambiente feliz e acolhedor, é e sempre será, a nossa preocupação, para que possam ter acesso a todas as oportunidades necessárias para um desenvolvimento saudável. Através do apoio, cuidado e dedicação dos nossos colaboradores e de voluntários, a Casa do Gaiato de Setúbal, imperativamente, busca ajudar os "gaiatos" a superar as dificuldades que enfrentam e a construir um futuro melhor: apoio emocional, educacional e social. Portanto, proporcionando-lhes um ambiente estável e seguro, onde possam crescer e desenvolver todo o seu potencial.

Como concretização das nossas convicções, vamos partilhar o testemunho da professora Noélia que representa o grupo de alunos e professores, que connosco partilharam o dia 7 de Junho!...

«Uma visita de Estudo especial!...»

Tudo começou com a exploração da Unidade Lectiva 1 do Manual de Educação Moral e Religiosa Católica: "Partilha do Pão". Neste tema em que mais do que a Partilha do Pão, se pretende promover a partilha da vida e das vivências, surgiu a ideia de visitar a Casa do Gaiato de Setúbal. Os alunos foram convidados a partilhar alimentos e construir cabazes, a pesquisar sobre a Instituição e, cheios de entusiasmo e curiosidade, sobre se iriam conhecer os "meninos". No dia 9 de Junho partimos de Beja, da Escola Mário Beirão, rumo a Setúbal.

Fomos divididos em 2 grupos, pois a "comitiva" era de 2 autocarros, em que o primeiro visitou a Casa do Gaiato de manhã e o segundo fez a visita de tarde. Tanto num grupo, como no outro, o balanço não poderia ter sido mais positivo.

De facto, foi possível conhecer alguns dos "rapazes", com quem os nossos alunos criaram, desde logo, empatia. O tempo foi curto, a visita foi breve, mas estas crianças e jovens puderam rezar juntos, conversar, e até fazer uns jogos rápidos no campo de jogos, para além de conhecer as instalações e as actividades que os Gaiatos desenvolvem na sua Casa. Depois da visita comentavam a alegria que viram nos "anfitriões" e nas pessoas que os acompanham, a rotina que essas crianças e jovens vivem, a organização que perceberam que existe para que tudo funcione bem, as responsabilidades que lhes são atribuídas e os mortais do Samuel. Fomos muito bem recebidos e, nós professoras, temos a certeza que esta visita marcou os nossos alunos.

Muito obrigada ao Padre Fernando, à Equipa Técnica que o acompanha, aos Gaiatos e acima de tudo ao Padre Américo…» Bendigamos ao Senhor, Graças a Deus!...

Padre Fernando