SINAIS

As obras no Calvário estão quase no fim. Esperamos a vinda dos doentes.

Seria bom celebrarmos o nosso Natal com a sua presença no belo salão de festas. Os serviços sociais prometeram. Estamos ansiosos.

Esperamos também o regresso dos nossos voluntários... O seu carinho e ajuda foram sempre maravilhosos.

Necessário que na admissão de novos doentes, sejamos fiéis ao espírito e fim - doentes incuráveis e pobres. Foi este o espírito - sempre novo - gerado no coração do nosso Pe. Américo.

Estou mesmo a escrever no dia do seu aniversário de nascimento. Rico e belo o grande bebé! Podemos dar-te um beijinho?!

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Mastigo devagarinho a maçã, a banana, o pão branco com manteiga e golinhos de café com leite...

Penso no Armelindo - lá longe - a receber da mãe o seu pedacinho de pão escuro... Come devagarinho o seu pedacinho de pão escuro com seus dentes brancos... Ele tem medo do fim - que ele acabe... Depois - só ao almoço - o caldo.

Os que temos pequeno almoço não esqueçamos os Armelindos.

Padre Telmo